sexta-feira, 29 de maio de 2009

Inspeção

CNJ: Presos vivem como animais no Espírito Santo
Publicada em 29/05/2009 às 23h50m
O Globo


Morando no Rio de Janeiro, completamente exposto a violência urbana, quero dizer, guerrilha urbana, às vezes creio que a pena de morte seria uma saída viável. Os crimes como os de homicídio (assassinato), latrocínio (roubo seguido de morte), estupro (incluído o arcaico atentado violento ao pudor) ou seqüestro deveriam ser punidos com a pena capital.

Sofrer com a violência, ou ainda com a ameaça dela, diariamente, e ter a maléfica sensação de impotência, nos faz crê que a lei do talião (olho por olho, dente por dente) seja a melhor saída.

Já fui assaltado mais de meia dúzia de vezes no Rio, onde moro há mais de 30 anos. E olha que se for parar pra pensar é até um bom índice, quase um assalto a cada 5 anos! Alguns deles com armas apontadas diretamente para mim, sendo que as experiências com facas encostadas no abdome tirei de letra!

Depois do impacto, penso que a tal pena capital seria um erro. Imagino que o nosso atual poder judiciário iria condenar vários inocentes e promover erros irreparáveis.

Pensando mais um pouco, acho que o problema não é com a lei, nem com a forma como ela é aplicada. É claro que todo o judiciário e legislação devem sofrer alterações com urgência, para que possam expressar a atual vontade da sociedade.

Acho que o maior problema de todos e a sensação de impunidade, é matar ou roubar e saber que será muito difícil que algo te aconteça, principalmente se possuir uma boa situação econômica.

Um exemplo prático é o do ladrão (incluindo os de colarinho branco) que rouba, e sabe que a polícia é ineficiente, que dificilmente irá prendê-lo ou conseguir reunir provas dos fatos que demonstrem a prática reprovável que, consequentemente, levariam a sua condenação e prisão.

A sensação de impunidade é certamente um dos maiores motivadores do crime e infelizmente nosso povo esta permeado por ela. Os exemplos são muitos, e veem de cima, do Executivo. Legislativo e do Judiciário.

Não concordo com tratamento desumano para humanos (por mais que não se pareçam)! Mas também não gosto de ser assalto ou sofrer alguma forma de violência.

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